Você sabia que quando perdemos um ente querido estamos sujeitos a passar por 5 fases? Veja agora mesmo quais são e saiba como viver o luto é importante!

Não existem regras para viver o luto, mas sempre há modos de superar a perda de um ente querido sem prejudicar a nossa saúde. Sim, é preciso se permitir passar por esse momento, mas também é crucial sair dele.

Veja agora mesmo tudo o que você precisa saber sobre qual a importância de viver o luto!

O que é o luto?

O termo “luto” diz respeito a um sentimento de tristeza profunda por ter perdido alguém. Ou seja, é quando alguém amado morre e você sofre por isso, por isso, é considerado uma resposta natural ao sofrimento de perda.

No entanto, o luto também tem relação com outros sentimentos, como o de amargura, desgostos e decepções. Isso significa que ele pode estar relacionado a outros eventos, como separação, desemprego, mudança de cidade, etc.

Vale ressaltar que a intensidade da sua dor está ligada diretamente ao grau de importância que você dá ao momento.

Isto é, se a pessoa que faleceu tinha um vínculo muito forte na sua vida, as reações podem ser mais intensas. Além disso, tem muito a ver também com a forma como a pessoa se foi, se por morte súbita ou gradativamente, por exemplo.

Há alguns sentimentos que podem ser desenvolvidos nesses momentos:

Seja como for, é uma dor que pode desestabilizar a pessoa, uma vez que, normalmente, não esperamos vivê-la. Por isso, é uma situação muito delicada e que precisa de cuidados tanto para viver o luto quanto para superá-lo.

Por que é importante viver o luto?

É preciso entender que o luto é um processo que se inicia no momento em que a perda ocorre e se finda quando você, finalmente, supera isso. Este, então, se torna o ponto de retorno à vida normal.

Nesse sentido, viver o luto pode se assemelhar a um universo paralelo, onde nada mais importa desde a perda. Você pode viver sua dor diariamente e achar que não vai ter fim, até que começa a superar e se conectar novamente ao mundo externo a esse que criou.

Esse processo é muito importante para que você tenha a possibilidade de superar o momento, após sofrer pela perda. Quando você se impede de sofrer a dor e viver o luto, segue uma mentira criada para dizer que nada ocorreu, quando, no fundo, você sabe que sim.

Esconder os sentimentos e fingir que não aconteceu é aprisionar a dor dentro de você e viver sufocado com isso. A qualquer momento, você poderá, por exemplo, ter uma crise e tornar o quadro ainda pior.

Ao viver o luto, você abre caminhos para entender a nova realidade, aceitar a perda e se situar novamente em um mundo marcado pela ausência da pessoa querida, mas que ainda está viva em sua memória.

Isso permite que você ressignifique a experiência, retome a vida aos poucos e aprenda a viver sem aquela pessoa ao lado, mas nunca a esquecer.

Quanto tempo pode durar esse período?

Embora não tenha uma regra definida com relação à duração do luto, alguns profissionais da área entendem como média um período de três meses a um ano. No entanto, isso pode variar, podendo chegar a até 2 anos.

Normalmente, quando a pessoa não consegue retomar a vida, o quadro se agrava e vira uma patologia. Por exemplo, é possível desenvolver a depressão.

Em casos assim, é sempre imprescindível procurar ajuda profissional e seguir um tratamento psiquiátrico ou terapêutico, de acordo com cada necessidade.

Vale lembrar que superar o luto não significa esquecer a perda. Lembrar e ainda sofrer pela morte do ente querido é comum e vai acontecer sempre. Porém, nesses casos a dor já não é tão insuportável e a pessoa consegue seguir a vida, aceitando a realidade.

Quais são as fases do luto?

Elizabeth Kubler-Ross identificou as “fases do luto”. A psiquiatra se baseou em sua experiência e, após realizar suas observações, percebeu que a pessoa pode passar por 5 fases:

Negação:

A negação é o estado em que ela se recusa a aceitar a realidade. Então, ela pode seguir a vida normalmente, não conversar sobre o assunto, manter-se muito ocupada no trabalho, entre outras situações. Em outros casos, a pessoa pode até mesmo fingir que a dor não é tão grande assim, se escondendo do próprio sentimento.

Raiva:

Já nesta etapa, a pessoa passa a questionar o motivo de estar passando por isso. Ela se sente revoltada com a situação, pois já percebeu o que realmente aconteceu. Nesses casos, a convivência pode ser difícil, pois a pessoa pode começar a culpar outros pelo acontecido (o médico, Deus, o próprio ente querido, ou ela mesma).

Negociação:

Na negociação, viver o luto se torna uma moeda de troca. Nesse caso, a pessoa fantasia acordos que possam reverter a situação e trazer o ente querido de volta. Isso pode acontecer por meio de pactos e promessas a Deus, por exemplo. É uma fase difícil, pois ela acredita conseguir controlar a situação.

Depressão:

Após tentarem de tudo, negar, se revoltar e negociar, a pessoa entende que não há o que fazer. É quando a realidade não escapa mais e ela precisa lidar com isso. É comum, nessa fase, a sensação de vazio e de sofrimento profundo, podendo ter falta de apetite e sono, choros descontrolados e isolamento.

Aceitação:

Por fim, chega o momento em que a pessoa começa a encarar os fatos com maior compreensão. Ela já entende a realidade e passa a falar sobre o assunto mais abertamente, além de conseguir se lembrar do falecido sem sofrer tanto, mas agradecendo por sua existência e momentos bons.

É, então, que a dor profunda vai se acalmando e a sensação de vazio vai sendo substituída pela lembrança e saudade. Com isso, a pessoa consegue retomar a vida e aceitar a ausência de forma equilibrada.

Como viver o luto?

Saber viver o luto é muito importante para que você consiga superar a perda e seguir em frente. Veja algumas dicas para isso:

Por fim, conseguimos ajudar você a entender a importância de viver o luto? Esperamos que sim! Mas, caso ainda precise de ajuda, veja mais artigos como este aqui no site!

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