Existem situações onde um corpo não pode ser cremado. Então, além de lidar com a morte de um ente querido, isso pode causar uma frustração extra. Por isso, é importante saber mais sobre esse assunto se deseja optar pela cremação.
É importante também colher todas as informações sobre este tipo de despedida para não se ver impedido de realizá-la. As restrições são poucas e estão ligadas as questões de mortes violentas ou religiões que não permitem esse tipo de ritual de despedida.
Perante à justiça, a única restrição quanto à cremação, é quando ocorre uma morte violenta. Neste caso, para que o corpo seja cremado, a família deverá conseguir uma autorização judicial.
Enfim, fique conosco que vamos falar tudo sobre esse assunto a seguir!
Restrições religiosas para a cremação
A cremação não é aceita em todas as religiões. Três religiões em especial, não permitem a cremação por causa de suas crenças, são elas: o islamismo, o candomblé e o judaísmo.
Essas religiões acreditam que o corpo deve retornar a terra. Na religião católica, a técnica não era muito aceita até a década de 60 e o Brasil sendo um país majoritariamente católico, demorou até que o primeiro crematório fosse criado.
O primeiro crematório brasileiro surgiu na década de 70, em São Paulo, o crematório Vila Alpina. Hoje o país conta com mais de 40 crematórios. Algumas religiões como budismo e hinduísmo consideram a prática da cremação como obrigatória.
Isso porque essas religiões acreditam que a cremação serve para purificar e libertar a alma do corpo. Para essas religiões, o fogo induz o sentimento de desapego do espírito para com o corpo, tornando a passagem para o novo mundo mais harmoniosa.
No espiritismo é recomendado que se espere de dois a três dias após a morte para que corpo seja cremado, pois eles acreditam que esse período é o necessário para que a alma se desvincule do corpo.
A cremação não afeta o meio ambiente
A cremação é considerada um procedimento limpo se comparado a um enterro tradicional. Quando um corpo é enterrado, a decomposição do mesmo pode contaminar os lençóis freáticos e deixar substâncias poluentes.
Além de não prejudicar o meio ambiente, a cremação não requer um espaço físico para manter o corpo, evitando possíveis infecções. Os gases emitidos no processo de cremação não são poluentes e as cinzas não contaminam as águas subterrâneas.
Durante o processo, o corpo libera apenas água e gás carbônico em pouca quantidade. Os resíduos tóxicos resultantes da cremação ficam retidos nos filtros de ar, então, é difícil dizer quando um corpo não pode ser cremado, tendo em vista tantas vantagens ao meio ambiente.
Existem outras restrições em relação à cremação?
A cremação pode ser realizada de acordo com o desejo de cada um e aquele que gostaria de ser cremado ao invés de ser sepultado deve informar a seu desejo a sua família.
Mas, o os parentes podem se recusar a atender a vontade do falecido, com isso o procedimento não será realizado. Então, o único motivo real perante a lei para não realizar a cremação, como já falamos, é em caso de morte violenta.
Em caso de restrição é quando a família se opõe ao procedimento, que pode ser diversos motivos, principalmente, religiosos. A cremação é cada vez mais popular no Brasil, principalmente depois que deixou de ser um tabu para a igreja católica.
A cremação é mais econômica que um sepultamento?
Em comparação a um enterro, a cremação acaba sendo mais barata, pois, não há despesas com enterro, locação e nem a compra de jazigo e manutenção. O valor de um sepultamento varia, de acordo com o tipo, com a duração do velório, o modelo do caixão e os ornamentos.
É necessário ainda pensar nas despesas de cemitérios. Se o cemitério escolhido for público o custo é menor, mas existe uma despesa. Para se ter uma noção, em São Paulo, o serviço municipal cobra aproximadamente R$800,00, já o privado fica em torno de R$3.000,00.
Já no caso da cremação, além dos custos serem menores, o procedimento é mais prático, pois as cinzas são entregues a família, que podem guardá-las ou espalhá-las de acordo com o desejo do falecido.
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