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A cremação, procedimento muito utilizado em funerárias, consiste na queimação de cadáveres, de forma a transformá-los em cinzas.

A técnica, que pode incluir o velório, garante menos agressividade ao meio ambiente, uma vez que realiza o trabalho que a natureza levaria anos para realizar.

Além dos próprios seres humanos, também é possível realizar o processo de cremação em cadáveres de animais, como já abordamos no artigo “Cremação de animais”.

Caso você queira se informar sobre os valores envolvidos na cremação, também poderá conferir no post “Quanto custa uma cremação”.

Confira abaixo todos os aspectos envolvidos no processo de cremação, o que é, como é realizado e algumas curiosidades!

O que é a cremação?

Cremação é a técnica utilizada pelo setor funerário para transformar um cadáver em cinzas, através da queima do mesmo.

O velório, que não é obrigatório no caso da opção pela cremação de um cadáver, pode ser realizado antes do procedimento, de forma que a família e amigos possam se despedir do ente falecido, contando com as rotinas tradicionais.

Passo-a-passo da cremação

Para a realização da cremação, são realizados alguns procedimentos, os quais vamos discorrer abaixo:

– 1º Etapa:

Em primeiro lugar, o indivíduo, ainda em vida, necessita registrar em cartório a sua vontade de ser cremado;

– 2º Etapa:

Após o velório, o cadáver é encaminhado até uma câmara fria, que fica no subsolo dos crematórios. O cadáver fica 24 horas nessa câmara, para caso o corpo seja requisitado para algum procedimento;

– 3º Etapa:

Na sequência, o cadáver é, então, encaminhado a um forno, juntamente com o caixão de madeira e suas roupas, sendo qualquer objeto de metal retirado. O corpo é submetido a uma temperatura de, aproximadamente, 1.200 oC, ficando o caixão sustentado por uma bandeja, para não ficar em contato direto com o fogo;

– 4º Etapa:

O cadáver fica 2 horas no forno, de forma que a maioria de sua matéria orgânica evapore, restando somente algumas partículas inorgânicas que formam os ossos. Esses restos de ossos são triturados em um moinho, transformando-se em pó;

– 5º Etapa:

As cinzas em pó são depositadas em uma urna e entregues aos familiares do defunto.

O que é feito das cinzas?

Algumas pessoas informam suas famílias do destino que querem dar às suas cinzas.

Porém, nem sempre isso acontece, e então a família reflete sobre qual a melhor forma de acolher os retos mortais de um ente querido.

Algumas opções são manter as cinzas em uma urna, guardá-las em uma Igreja ou cemitério, transformá-las em uma árvore, fazer delas uma jóia, jogá-las ao mar ou espalhá-las em algum lugar especial.

A decisão de como proceder com as cinzas de um indivíduo é bastante pessoal, pois na maioria das vezes envolve crenças religiosas, nível de apego ao ente falecido, as memórias ou desejos de quem partiu, entre outros aspectos bastante particulares de cada família.

Procedimento amigo da natureza

Além de ser um procedimento prático e bastante nobre, a prática da cremação consiste em uma técnica muito higiênica.

Por transformar o cadáver em cinzas, garante que o solo não seja poluído com substâncias tóxicas liberadas pelo corpo em decomposição, como acontece com o enterro comum.

Dessa forma, além de não ocupar espaço físico no meio ambiente, a cremação de corpos evita possíveis infecções.

Além disso, o processo crematório gera gases que não poluem o meio ambiente, e resíduos tóxicos que são retidos por filtros de ar.

Por fim, o próprio fato de espalhar as cinzas no meio ambiente não contamina as águas subterrâneas, o que contribui para a redução da poluição do meio ambiente.

Cremação, uma técnica histórica  

A prática de queimar cadáveres é mais antiga do que podemos imaginar.

Por questões de praticidade, higiene ou falta de espaço territorial, cremar corpos já era um costume bastante adotado por povos gregos ou romanos, por exemplo, há milhares de anos atrás.

A técnica, utilizada desde a Idade da Pedra até os dias atuais, conta com avanços tecnológicos e a utilização dos mais modernos equipamentos da área.

Algumas religiões ainda proíbem a sua utilização, porém a maioria já aceita a prática da cremação. Entre os que mais a utilizam, destacam-se os católicos, evangélicos e espíritas.

Cremação – sua opção

A opção pela cremação é uma decisão bastante pessoal.

Sem dúvidas, os benefícios que a técnica apresenta são enormes. Poder ter um destino higiênico, ambientalmente limpo e prático após a morte, são algumas das principais vantagens da cremação.

No Brasil, o procedimento exige a manifestação de vontade do indivíduo ainda em vida, com registro em cartório.

A cremação contempla todos os aspectos envolvidos em um funeral comum. Assim como na tradição do enterro, o ente falecido também é velado, sendo encaminhado para cremação somente após esta cerimônia, se assim for a vontade da família.

Apesar de ser uma técnica de utilização tímida no país – estima-se que somente 5% dos cadáveres do Brasil são cremados – vem ganhando cada vez mais a atenção dos brasileiros, com a implantação crescente de novas tecnologias e popularização de acesso ao serviço.

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